segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Sejamos Céticos. Não Cegos!

Decidi escrever uma série de artigos curtos sobre mudanças climáticas porque desinformação sobre o assunto é ainda muito grande. Recentemente, me deparei com um artigo de um leitor, publicado num jornal local, clamando para que “Sejamos Céticos” porque existia muitos interesses políticos em relação ao aquecimento global. Estes tipos de artigos têm o poder destrutivo de desinformar as pessoas e de criar uma legião de “Céticos”. Mas, o que é ser cético? Não significa ser do contra! Para ser cético é preciso ter a mente aberta e analisar o problema de forma holística. Quando dizemos que somos céticos significa que ainda temos muito que aprender para chegarmos a uma conclusão; temos dúvida sobre o assunto. Logo, não podemos arbitrar quando estamos céticos! Conheço pessoas que se dizem céticas em relação ao aquecimento global porque leram ou ouviram na mídia que: há muitas incertezas sobre o assunto; houve uma fraude nos modelos climáticos; os políticos estão manipulando a convenção do clima para favorecer o desenvolvimento econômico de seu país, dentre outras. Para aqueles que se dizem céticos quanto às mudanças climáticas causadas pelo aquecimento global, sugiro praticar o pensamento crítico, ou seja, estudar e analisar todas as facetas do tema para definir a sua posição com base em evidências factuais. Nos próximos artigos vou explicar como a ciência do aquecimento global é praticada, suas incertezas e sobre as fortes evidências de que o problema é real.

Links recomendados:
O livro ‘Think: por que não tomar decisões num piscar de olhos’, de Michael R. Legault, é uma excelente fonte para aprender sobre o pensamento crítico.
O site http://www.desmogblog.com/ faz uma excelente cobertura sobre o aquecimento global. O http://www.realclimate.org/ é outro site que acompanho sobre fatos científicos relacionados às mudanças climáticas.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Twitter e Meio Ambiente

O Twitter é uma das mais novas ferramentas de redes sociais virtuais com mais de 5 milhões de usuários, conhecidos como twiteiros. As pessoas usam o Twitter para dizer o que estão fazendo com apenas 140 caracteres (mensagem conhecida como tweet). Parece limitada, mas a sua simplicidade e facilidade de usar, principalmente, no celular tornam essa ferramenta muito poderosa. Pesquisei como o Twitter está sendo usado na área ambiental e encontrei muita coisa interessante. Uma delas é informar as pessoas sobre o assunto. Outra, são tweets de denúncias de problemas ambientais. O tema de desmatamento da Amazônia (Amazon Deforestation) gerou uma lista de twiteiros de várias partes do mundo demonstrando interesse e preocupação sobre a região. Uma rápida pesquisa no Wefollow apontou 2,622 Twitters cobrindo questões ambientais (environment). O Twitter EcoInteractive é o mais seguido com 94.194 seguidores. Há também organizações e empresas que postam informações de seus projetos ambientais. Mesmo com esses exemplos, o Twitter ainda não atingiu todo o seu potencial na área ambiental. Quando pesquisei “celebrity” no Wefollow encontrei mais de 4 milhões de seguidores para o Twitter da Britney Spears, contra menos de 100 mil do EcoInteractive. Isso mostra o tamanho do desafio para criar consciência para cuidar do meio ambiente. Precisamos de mega-redes sociais (milhões de twiteiros) para isso. Se você ainda não tem Twitter, crie a sua conta e se engaje para criar comunidades sustentáveis.

Links interessantes:
Twitters sobre meio ambiente (#environment) no Wefollow.
EcoInteractive, Twitter mais seguido sobre meio ambiente no Wefollow.
Twitters que tratam de sustentabilidade foram achados no Wefollow. Mas, com pouco profundidade.